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O Grupo Fraternidade EMC em parceria com a Associação Alcione, à nível mundial, divulga a publicação do livro "Hercólubus ou Planeta Vermelho", para orientação e aprendizado, com assunto esotérico baseado em ciência astral, sendo recomendado devido ter conteúdo técnico de 'shamballa' e muito mais. Adquira
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Tema de Reunião: A Grande Obra

 Reunião Semanal:  

Segue tema da reunião de hoje, quarta-feira dia 17/02/2016:





A Grande Obra


Todas as correntes herméticas expressam, de modo mais ou menos complexo, as variantes da natureza humana exterior e interior, assim como o fazem os filósofos e os estudiosos da psique.

Conquistar a sabedoria e o equilíbrio físico-psíquico consiste no que os antigos alquimistas denominavam: realização da Grande Obra que, em termos atuais, seria nada mais que controlar com sabedoria, os segredos capazes de transmutar fatores negativos de nossa vida em positivos.

E, dessa forma, alcançar um equilíbrio interior que se reflete exteriormente como um espelho, tornando visível, ao mundo dos fenômenos, a Luz que encontramos nos recônditos do nosso próprio ser. Trata-se aqui da relação intrínseca, entre os mundos interno e externo, tão visivelmente delineada no texto da Tábua de Esmeralda.

Há, entretanto, uma notável diferença entre os estudiosos da psique e os hermetistas no tocante às relações entre o mundo interior e interior. Segundo a antiga ou a moderna psicologia, o mundo da psique exerce influência em nosso mundo sob a forma de reflexos condicionados, capazes de estimular os processos criativos em sua forma positiva ou causar perturbações emocionais, transtornos ou doenças psicossomáticas em seu aspecto negativo. Nada, além disso.

Já para os hermetistas, tudo o que experimentamos em nosso “mundo dos fenômenos” teve sua origem no mundo da psique ou mundo astral, como preferem chamar. Assim, modificando-se o nosso mundo interior ou remodelando-o de uma forma sistemática, podemos modificar o mundo à nossa volta que nada mais é do que um espelho, sempre refletindo exatamente aquilo que acalentamos intimamente.

Entretanto, o estudioso deve perceber que essa idéia de que refletimos aquilo que cultivamos em nossa psique, deixa claro que as mudanças condicionadas através de práticas descritas em muitos tratados herméticos ou religiosos, são perigosas porque não se leva em conta os hábitos arraigados em nossa alma desde a concepção.

As diferentes condições físicas, ambientais e, principalmente, as concepções religiosas e culturais de cada um são fatores difíceis de serem transmutados através de simples fórmulas, da noite para o dia. Assim, exercícios de mentalismo, orações, rituais, palavras de passe, mantras, não serão suficientes para apagar tendências psíquicas de toda uma vida, da noite para o dia.

É por isso que o estudante deve trabalhar, arduamente, a pedra bruta de sua psique adquirida do inconsciente coletivo. E, se for persistente poderá, talvez com o decorrer dos anos trabalhando em seu laboratório interior ver, ao final, como resultado, a sua pedra polida e lapidada – objetivo final do labor alquímico – ou a Grande Obra.

É inegável que muitos “alquimistas” levaram a cabo inúmeras experiências, visando a elaboração da pedra filosofal (que, segundo consta, seria capaz de transformar metais mais vulgares em ouro) ou do elixir da longa vida em sua forma vulgar, cuja finalidade seria prolongar infinitamente a vida do seu possuidor.

Segundo tratados alquímicos, através de uma série de processos de cocção, filtragem, volatilização, aliados a outros procedimentos complexos, seria possível elaborar tais produtos capazes de transformar metais inferiores em ouro. Acreditamos que essa busca pelo processo de transmutação vulgar fora, realmente, praticada por muitos séculos por grandes seres que se diziam alquimistas. Mas cremos que a busca da realização da Grande Obra por essa via não deu em nada.

Muitos “alquimistas” labutaram a vida toda em busca do ouro dos tolos, arruinaram suas vidas em experiências perigosas, lidando com produtos químicos e metais pesados, envenenando-se e provocando incêndios em seus laboratórios. Isso porque interpretavam literalmente os sinais criptografados pelos grandes e verdadeiros Alquimistas e, movidos pela ganância louca de ficarem ricos facilmente, agiam segundo sua interpretação mesquinha e pequena acerca das grandes verdades espirituais da Alquimia.

E, assim, cada geração seguinte de “sopradores”, acrescentava novos sinais enigmáticos, bem como muitas falsas pistas que embaralhavam tudo para melhor fascinar os espíritos febris, querendo demonstrar-se sábios e descobridores da Grande Obra aos demais. Daí surgiram tratados confusos que, compilados juntamente com as obras sérias, formam um conjunto confuso de textos enigmáticos que contém grandes verdades e muitas mentiras. Por isso, recomendamos muito cuidado ao iniciante que resolve estudar Alquimia. É preciso muito discernimento para poder separar com maestria, o joio do trigo.

Para ajudar a todo aquele que resolve estudar apenas o lado bom e produtivo da Arte, analisaremos aqui apenas o conceito de alquimia espiritual. O processo de purificação da alma mediante o domínio dos vícios e a elevação das virtudes. Com base nestes pressupostos, após longos anos de estudo e dedicação, podemos chegar à conclusão de que os mais sábios Alquimistas, realmente, descobriram a Pedra Filosofal e realizaram a Grande Obra, através da prática da Alquimia da Alma.

Através de uma introspecção contínua, aos recônditos de si mesmos, buscavam aperfeiçoar seu próprio ser, atenuando os defeitos e acentuando suas virtudes. Assim aperfeiçoando-se através de um labor contínuo, os verdadeiros alquimistas transformaram todas as escórias de suas almas (representadas pelos metais inferiores) em ouro (metal considerado perfeito pelos antigos).

É notório que os verdadeiros alquimistas não só descobriram e utilizaram-se destes segredos, como também os conservavam velados, para serem preservados daqueles que eles consideravam despreparados para concebê-los. Assim, para ser conservado e divulgado, utilizaram-se da crendice natural dos povos de seu tempo, preservando através de signos e mitos. Dessa forma os segredos alquímicos atravessaram gerações, oculto pelo mais rigoroso sigilo, sendo divulgados apenas entre os chamados “iniciados”, através de práticas místicas, denominadas Mistérios, sempre representados sob a figura de deuses, monstros ou mitos.

Felizmente estamos em uma época da evolução em que tais mistérios podem ser divulgados de forma mais clara. Mesmo assim permanecem como “Mistérios” para os despreparados para concebê-los, já que somente com a razão torna-se impossível desvendar as Leis Universais em sua essência mais profunda.

As grandes verdades espirituais são simples, porém incompreensíveis ao senso comum. Somente através da espiritualização da matéria é que o homem pode subir ao alto e lá, decifrar segredos indizíveis que o tornam apto a caminhar pelo vale da morte, sem medo. Essa é uma verdadeira batalha entre as forças contrárias tão bem dramatizadas no fantástico simbolismo da Alquimia.

O Alquimista verdadeiro é todo aquele que trabalha arduamente o seu próprio ser, desenvolvendo o autoconhecimento e, por conseguinte: a espiritualidade. E, agindo assim, em certa fase da operação, no laboratório de sua própria alma, ocorre a tal almejada revelação interior por meio da qual a Providência Divina se comunica com todos aqueles que a buscam com firmeza de propósitos.

Eureka! – Grita o Alquimista – o Segredo Maior da Alquimia me fora revelado pelo meu próprio ser. Eu sou a Pedra Filosofal. Posso ser um operário de valor para a concretização da Grande Obra da Criação

Muitos dos antigos alquimistas demoraram décadas de trabalho operativo em seus laboratórios para chegarem a esse “insigth”. A partir dessa descoberta magnífica, iniciavam uma segunda fase: a operação alquímica sutil.

Os processos alquímicos passaram da prática grotesca e material, para uma forma internalizada de ação, onde o laboratório, o “athanor”, os princípios elementares e o alquimista converteram-se em uma só coisa. Nessa fase, tomavam consciência de que eles mesmos seriam uma representação abstrata da pedra a ser lapidada para que o seus trabalhos fossem finalizados com êxito.

(Autoria: Francisco Ferreria)




* Responsabilidade escrita, revisão, edição – Discípulo Elias
* Digitação, revisão – Patricia Kelly Hasselmann


Fraternalmente,
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Primavera - Estação das Flores!

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Regando a plantinha criança, toda a vida e a Humanidade. Que os pequenos encontrem ambientes que possam receber atenção, carinho, cuidados, tempo para brincadeiras e descanso, histórias e canções. Que na observação das pessoas, das plantas, dos animais, dos astros, aprendam que é preciso esperar a plantinha crescer, a flor se abrir, a fruta amadurecer, o Sol se esconder nas nuvens ou no horizonte; aprendam também que é saudável esperar a hora das refeições, a hora de brincar, de falar... Crianças são o prolongamento da genética da vivência, dos valores da fé e das tradições da família. Que os seus contatos como a família e a natureza levem-nos até Deus. Ofereçamos às crianças momentos de oração, de leitura, da palavra de Deus em família e de celebração na igreja, com a comunidade de fé. Nesse espaço sagrado, sejam convidados a visitar Jesus Eucarístico, cuja Presença é indicada pela lamparina acesa. Jesus, que ali está par ser adorado e recebido, continua a dizer-nos: "Deixai vir a mim as crianças". (Trecho do Jornal do Evangelizador, adaptado pelo escritor paranaense Jalil Kamel Elias Bou Assi) "A mãe sempre educa e deve permanecer educando com amor e carinho. A família, ontem, hoje e amanhã, nas dificuldades, junto aos educadores anônimos e a Justiça, restabelece e anuncia os direitos humanos". (Escritor paranaense Jalil Kamel Elias Bou Assi)