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sexta-feira, 3 de março de 2017

Pesquisa e Divulga: A dimensão filosófica do trabalho científico (Parte I)


Fraternidade EMC – Pesquisa E Divulga:
Conhecimento e aprendizado, sabedoria e crescimento.


Caros leitores, 

Apresentamos nessa postagem especial a primeira parte, de três, em relação aos conceitos e importância da investigação científica, em relevância ao engrandecimento de pesquisas agregando valores à Ciência, e auxiliando no desenvolvimento do raciocínio lógico e da inteligência, bem como na extensão do pensamento e criatividade, de técnicas aplicadas estimulando nossas reflexões e concentrações.



A dimensão filosófica do trabalho científico
(Parte I)

Filosofia e construção de conceitos científicos


"A filosofia não é uma das ciências da natureza", não se situa no mesmo plano; está "acima ou abaixo", escreve Wittgenstein (28), para quem a filosofia não é um corpo de doutrinas, mas uma atividade. Se admitirmos também, com o autor do Tractatus, que seu propósito, ou pelo menos um de seus propósitos, é a clarificação lógica dos pensamentos, e o seu resultado a evidência das proposições (29), a filosofia diz respeito à atividade científica à medida em que esta última é uma forma de pensamento. Precisamente, a clarificação das proposições faz parte em grau elevado do método de Einstein, de seu estilo científico próprio.

Nesse sentido, não vemos por que conceitos científicos como espaço, tempo e causalidade seriam mais pertinentes à filosofia que outros aspectos da física e de sua construção. Além disso, privilegiá-los nessa ordem não significaria conceder-lhes o status de objetos, quando seria preciso considerar, ao contrário, com Gilles G. Granger, ser a filosofia uma "disciplina sem objeto" (30), que não se preocupa tanto com a descrição, mas em destacar ou "interpretar as significações", substituindo os fenômenos, seus conceitos e esquemas representativos, "na perspectiva de uma totalidade", por oposição à ciência no sentido estrito, que "constrói estruturas de objetos" e, para fazê-lo, fragmenta (31) e simplifica?

Podemos nos perguntar, entretanto, se a distinção é tão nítida em todos os casos e se a constituição de objetos de ciência não está, quase sempre, acompanhada de uma elucidação que tem por objeto, precisamente, as significações. Não é somente em uma fase ultrapassada da história do pensamento que filosofia e ciência se confundem até determinado ponto, em um terreno comum (32). O fato de uma implicar a outra tem a ver tanto com o momento de surgimento de uma concepção teórica nova (a descoberta ), como com o de reorganização do esquema teórico, no qual nos esforçamos para exprimir a significação das proposições.

É aqui que a relação entre ciência, como descrição, e filosofia, como expressão e ordenamento das significações, aparece em toda a sua complexidade, já que a ciência (por exemplo, uma dada teoria) traz em si mesma a necessidade de sua própria interpretação. Todos os debates sobre a física contemporânea versam sobre a natureza desta interpretação e da instância à qual as significações das proposições devem estar relacionadas. A contribuição do próprio Einstein nesses debates destaca-se por sua preocupação em distinguir o mais nitidamente possível o que, na interpretação, provém estritamente da física (quer dizer, da ciência como descrição e interpretação) e o que depende de uma posição filosófica (mais geral e totalizante). É, em particular, o caso de suas considerações sobre a mecânica quântica. Esclarecendo a significação das proposições, no caso, as da teoria física – segundo a missão conferida por Wittgenstein à atividade filosófica –, Einstein distingue ciência e filosofia ao invés de mesclá-las indevidamente. Com esse procedimento, ele demonstra, ainda melhor, a verdadeira natureza de sua implicação comum.

A física, como toda ciência particular, toma emprestado da filosofia elementos de significação. Este é, principalmente, o caso das categorias gerais como as de ordem, lei, causalidade e determinismo, mas também as de teoria e princípio, sem as quais esta ciência não poderia definir seus objetos e procedimentos, nem mesmo ser pensada (33). Os conceitos que são aparentemente os mais ligados à experiência são entidades abstratas que possuem uma função num conjunto, no qual recebem sua definição operatória e adquirem sentido (físico, no caso dessa ciência). São, por isso, devedores das categorias gerais mencionadas e a reflexão sobre eles, fosse esta precisa e técnica, sobre sua ligação com a experiência e sua significação teórica, possui uma parte ligada à atividade filosófica ao mesmo tempo que ela faz parte do trabalho científico propriamente dito.

Vejamos isto através de um exemplo. Quando em sua obra de 1917, A teoria da Relatividade restrita e geral (34), Einstein escreve que "o conceito existe para o físico somente quando temos a possibilidade de encontrar no caso concreto, se o conceito se aplica ou não", ele deixa intocada a questão da natureza e da origem do conceito, e dá apenas uma indicação relativamente geral sobre sua significação para a física: a aplicação no caso concreto, isto é mais amplo que a consideração exclusiva da experiência (referência exclusiva do positivista) e remete à situação física, objeto de estudo do físico. Mas, apesar de sua imprecisão, a estipulação permite ver o que constitui o caráter físico de um conceito, submetido a especificações precisas, ditadas pela natureza e propriedades do sistema físico que consideramos.
Esta observação de Einstein – feita a propósito do espaço e do tempo – forneceu a Ernst Cassirer a ocasião de aprofundar a questão da significação dos conceitos. “

(Nota: Trecho do artigo parcialmente publicado em Novos Estudos - CEBRAP, 28, 1990, p. 127-36, em tradução de Fernanda Peixoto Massi.)

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141993000300003


* Responsabilidade escrita, revisão, edição – Discípulo Elias
* Digitação, revisão – Patricia Kelly Hasselmann

Fraternalmente,
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